CONTATO

politicapajeu@hotmail.com

Ala dentro da oposição quer João Veiga para ser o candidato a prefeito em 2012


 
Outra ala dentro do grupo das oposições de Tabira defende o nome do médico João Veiga Filho, o “Joãzinho de Veiga” para ser o candidato a prefeito em 2012.
João Veiga, que foi secretário da Saúde de Olinda, hoje atua como assessor do Secretário Estadual de Saúde, Antonio Figueira no Comitê de Prevenção aos Acidentes envolvendo Motocicletas, criado pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Em janeiro deste ano, durante entrevista a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, o governador Eduardo Campos fez rasgados elogios ao médico João Veiga por sua atuação à frente da área administrativa do Hospital da Restauração.
Quando assumiu o HR, João Veiga encontrou o hospital envolvido em um enorme caos. Eram 310 pacientes nas emergências e em macas nos corredores cheios, além de pacientes no chão. O assunto foi até tema do Globo Repórter para mostrar a superpopulação no HR, o estado real da maior e mais importante emergência em Pernambuco e as dificuldades de o governo do Estado remediar de uma vez a situação.
A bagunça não era apenas entre os pacientes. O HR sequer tinha todos os seus leitos credenciados no SUS, o que fazia com que Pernambuco perdesse muito dinheiro porque tinha de bancar os custos de seus 565 leitos e receber o repasse apenas do que foi gasto nos 65 leitos credenciados e reconhecidos pelo SUS.
Uma das primeiras medidas de João Veiga foi credenciar os 565 leitos, o que provocou um fato inédito para a administração hospitalar, que parece não era percebido pelas administrações anteriores: o HR passou a receber cerca de R$ 2 milhões por mês do SUS pelos leitos usados.
No setor de alimentação, João Veiga fizeram uma economia brutal por mês. A partir da instalação de um simples equipamento eletrônico de identificação pela digital, o HR deixou de pagar, mensalmente, cerca de R$ 1 milhão em alimentação para pagar cerca de R$ 600 mil mensais. Não se sabe para onde foram e quem eram as pessoas que se alimentavam diariamente no HR. Sabe-se, hoje, que apenas os credenciados podem ter acesso à comida diariamente. De onde eram os excedentes? Ninguém sabe até hoje.
O consumo de medicamentos também caiu: cerca de 35%. O consumo de soro também: cerca de 65%.
Na lavanderia bastou apenas uma licitação pública para os valores serem invertidos, substancialmente. O HR que pagava R$ 12 pelo quilo de roupa lavada passou a pagar R$ 2,20 pelo mesmo quilo de roupa lavada.
Quanto aos médicos, Veiga e Arcanjo colocaram um ponto eletrônico. Nos últimos meses de 2010 não foram registradas faltas de médicos no HR. No primeiro mês da dupla no comando das finanças hospitalares, porém, foram registradas 180 faltas.
Até o lixo hospitalar sofreu com as mudanças. O HR pagava 79 bobonas por dia. Em cada bobona cabe, em média, 30 quilos de lixo. Com o controle e a pesagem diária do lixo, o HR passou a ter apenas 40 bombonas por dia. Uma economia de 39 bombonas/dia. Cada bombona custava ao Estado de Pernambuco a quantia de R$ 50.

Nenhum comentário:

Postar um comentário