
Magoados com a decisão de Dilma Rousseff de demitir o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento e o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, por suspeita de corrupção naquela pasta, senadores e deputados federais do Partido da República (PR) marcaram uma reunião para a próxima terça-feira, em Brasília, na casa do vice-líder Luciano de Castro. Muitos vão defender o rompimento do partido com o Palácio do Planalto, embora sabendo que, fora do poder, dificilmente sobreviverão.
Representante do partido na mesa da Câmara Federal, o terceiro secretário, Inocêncio Oliveira, soube em São Paulo da rebelião dos colegas e imediatamente entrou no circuito para tentar acalmá-los. Ele até entende que muitos estejam chateados pelas demissões ocorridas no DNIT, mas vai defender a permanência do partido na base governista em nome da “governabilidade”. Desembarcar da base agora, diz ele, seria ruim para o partido que ficaria definitivamente carimbado como “fisiológico”
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