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Pesquisador da UFPE diz que a primeira cratera meteorítica foi em Santa Cruz da Baixa Verde



A primeira cratera apontada por Pierson como meteorítica foi a de Panela, no município de Santa Cruz da Baixa Verde, a 445 quilômetros do Recife, no Sertão. Com a ajuda de um computador, Pierson projetou a trajetória do cometa. Ela coincide com o ângulo descrito por populações pré-históricas em sítios de pinturas rupestres datadas em 3.200 anos.
A cratera está numa localidade chamada Panela de Triunfo. É que a formação geológica lembra uma panela e Santa Cruz da Baixa Verde era distrito de Triunfo. A depressão rochosa foi formada pelo impacto do meteorito, a 4,2 quilômetros por segundo.
Segundo Pierson, o cometa pode ser visto num raio de 300 quilômetros da Panela de Triunfo. A arte rupestre da região se constitui num registro pictórico de um fato real que impressionou os índios pelo barulho e o clarão.
Há pinturas axiais, que se constituem na imagem convencional do fenômeno, com o núcleo à esquerda e a cauda à direita, como nos presépios católicos. E radiais, em que o cometa é visto de frente e fica parecido com uma hélice.
O pesquisador lembra que cometas são corpos celestes compostos de rochas e gases congelados. Atrás deles se forma uma nuvem de poeira ou gás, que constitui a cauda. Ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, a maioria dos fragmentos dos cometas se desintegra, formando os meteoros, um fenômeno luminoso. Os que conseguem ultrapassar essa barreira e alcançam a superfície terrestre são chamados meteoritos.
Informações do Jornal do Comércio-Ciência e Meio Ambiente

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